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Jarbas Cunha Em nota à imprensa, prefeito destaca o O prefeito Welson Gasparini, consternado com o falecimento do professor doutor Rubem Cione, declarou luto oficial de três dias no município de Ribeirão Preto e ditou a seguinte nota à imprensa: “Ribeirão Preto perde, com a morte de Rubem Cione, seu mais importante memorialista; ele era, ao mesmo tempo, autor e personagem da nossa história. Poucas pessoas conheci, em minha vida, dotadas de tão elevado espírito publico: tudo o que escreveu e produziu em torno de Ribeirão Preto ele bancou com recursos próprios. Até o fim de sua vida foi um idealista e, acima de tudo, um homem cordial, dessa cordialidade que infelizmente já começa a desaparecer do nosso cotidiano. Era uma bússola segura para quantos quisessem se orientar sobre a origem e a formação de nossa cidade; mesmo aqui não tendo nascido, fez de Ribeirão Preto a motivação de uma existência profícua e profundamente solidária.”. Uma vida ribeirãopretana – Natural da poética Vila de Marcondésia, distrito de Monte Azul Paulista, onde nasceu em 30 de agosto de 1918, bem moço Rubem Cione veio para Ribeirão Preto. Estudando, trabalhando e convivendo se impôs pela cultura, educação, inteligência e firmeza de caráter. É o historiador que resgatou figuras e feitos desta cidade na qual tão bem foi acolhido. Nele se uniram o jornalista, o técnico em contabilidade, o bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, o Doutor em Ciências Jurídicas, o professor e o detentor de inúmeros títulos e diplomas de cursos extensivos realizados no Brasil e no exterior. Fundador da Escola Normal Sinhá Junqueira (o primeiro curso normal noturno local e regional que abriu a oportunidade de estudo para muitos moças e moças trabalhadoras), co-fundador da Faculdade de Direito Laudo de Camargo(em prédio por ele próprio construído na rua Tibiriçá, 870), membro fundador da Academia Ribeirãopretana de Letras (da qual foi presidente), da Academia Ribeirãopretana de Letras Jurídicas, ex-vereador e também detentor do título de Cidadão Ribeirãopretano conferido pela Câmara Municipal, através do ex-vereador Aloizio Olaya Paschoal, apresentado em junho de 1966. O pai, Benjamin, foi comerciante, fazendeiro e chefe político; a mãe, Antonieta Perrone, mulher de grandes virtudes, religiosa e muito jovial, viveu 103 anos. Em 1939, quando Rubem tinha 21 anos, o pai decidiu trazer a família para Ribeirão Preto e aqui permaneceu até seu falecimento, em 1956. Prestativo, participativo e solidário, Rubem rapidamente se integrou à nova cidade e aqui, no dia 28 de dezembro de 1944, se casou com Genny Arantes Vianna e tiveram três filhos: José Arnaldo, advogado e promotor de justiça aposentado, casado com a professora Maria Luiza Beschizza; Regina Marta (casada com o Paulo Cristiano, subdelegado regional do Trabalho) e Maria Sílvia (professora e advogada, casada com o advogado e industrial Dorival Baraldi). Durante 50 anos (de 1938 a 1988), exerceu o magistério, desde o primário (como professor do grupo escolar Fábio Barreto) até o superior (como professor catedrático da USP) soube fazer dos alunos amigos e dos amigos admiradores. Bacharelando-se em direito em 17 de dezembro de 1960 fez desse diploma uma nova ferramenta de trabalho e transformou-se num expoente da advocacia em Ribeirão Preto Coube-lhe, na condição de presidente da 12ª subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil trazer a esta cidade duas das maiores expressões jurídicas do país: o jurista Pontes de Miranda e o advogado Sobral Pinto. Luto oficial – O decreto do prefeito Welson Gasparini, declarando luto oficial no município pelo falecimento de Rubem Cione, tem o seguinte teor:
Velório oficial – O corpo de Rubem Cione (que faleceu nesta sexta-feira, aos 88 anos de idade) está sendo velado no salão nobre da Câmara Municipal e será sepultado hoje, às 10h00, no Cemitério da Saudade. Coord. Comunicação Social de RP |
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| Publicado no Portal Movimento das Artes - 28/04/07 |